Impressora 3D não substitui o couro

Impressora 3D não substitui o couro

Caixa de texto: Mercado de vendas
A terceira semana de maio aponta para uma redução do valor da média diária nas exportações brasileiras de couro, que era de US$ 6,7 milhões na primeira quinzena e agora caiu para US$ 6,3 milhões. No âmbito interno, o SICC mostrou o couro presente nos calçados de marca, mas sem crescimento nos demais.

     A fundadora da organização de ensino e tecnologia The Footwearists, Nicoline van Enter, disse que as organizações que lideram o uso da tecnologia digital na indústria de calçados devem ter o cuidado de usar tecnologia como impressão 3D apenas para o que é bom”. Falando no Congresso UITIC 2018, realizado na cidade do Porto, disse que defende a tecnologia digital, mas que não adianta pensar em usar uma impressão 3D para fazer um Oxford de couro. “A única razão pela qual as empresas fazem e os consumidores compram sapatos assim é por causa da qualidade do couro”, enfatizou.
     Ela disse que está esperando por uma fusão entre artesanato e digitalização, porque há certas coisas que um robô pode fazer bem e outras coisas que somente as pessoas podem fazê-lo. “Não acredito em tentar tornar tudo mais rápido e barato. Não acredito em estabelecer um McDonald's para calçados”, concluiu.

24 de Maio de 2018

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